quinta-feira, 5 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Gonzagão e o Nordeste universal
“Luiz Gonzaga é um dos cinco pilares da música popular brasileira ao lado de Pixinguinha, Noel Rosa, Dorival Caymmi e Tom Jobim. E mais: recriou a música nordestina – reinventando o Nordeste – junto com seus parceiros e a colocou numa dimensão brasileira e universal”.
Fonte: http://novo.itaucultural.org.br/explore/blogs/alem-da-agenda/gonzagao-e-o-nordeste-universal/
3º Congresso Nacional do Cangaço / Confira a programação das Conferências, Simpósios e Mini Cursos
Conferência de Abertura
22 / 10 / 2013 l Teatro Glauber Rocha l 20:00h
“Se vier, que venha armado: cangaceirismo e masculinidade
como definidoras das identidades sertaneja e nordestina”
Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp)
Professor do Departamento de História da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Autor dos livros: Nordestino: invenção do 'falo': uma
história do gênero masculino/1920-1940 (2ª ed., São Paulo, Intermeios, 2013), A
invenção do Nordeste e outras artes (5ª ed., São Paulo: Cortez, 2011) e
História: a arte de inventar o passado (Baurú, SP: EDUSC, 2007).
Lançamento de livro - Nordestino: invenção do 'falo': uma
história do gênero masculino/1920-1940 (2ª ed., São Paulo, Intermeios, 2013).
Conferência de Encerramento
25/ 10 / 2013 l Teatro Glauber Rocha l 20:00h
“O cangaço nas batalhas da memória”
Dr. Antônio Fernando de Araújo Sá
Doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB)
Professor do Departamento de História da Universidade
Federal de Sergipe (UFS)
Autor dos livros: O cangaço nas batalhas da memória (Recife,
Editora da UFPE, 2011) e Combates entre história e memória (São Cristóvão/SE,
EDUFS, 2005).
Lançamento de livro - O cangaço nas batalhas da memória
(Recife, Editora da UFPE, 2011).
Simpósios Temáticos
1. CULTURA E REPRESENTAÇÕES NO SERTÃO NORDESTINO: MEMÓRIA,
IDENTIDADES E RESSIGNIFICAÇÕES
José Ferreira Júnior
Doutorando em Ciências Sociais (UFCG)
Mestre em Ciências Sociais (UFCG)
Professor da Faculdade de Integração do Sertão / Serra
Talhada – PE
Resumo: A cultura é objeto de investigação acadêmica; ela
permite uma maior compreensão dos fenômenos sociais, em particular aos que
remetem às especificidades da preservação de memórias, seu uso no processo de
formação identitária e às ressignificações por que passam tais identidades.
Este simpósio temático discutirá a memória e sua importância no constructo de
identidades e as ressignificações verificadas nessas construções, tomando como
espacialidade os sertões nordestinos em suas múltiplas representações: relações
de gênero, questões familiares, relação com os lugares, expressões artísticas,
religiosidade, etc. Acataremos trabalhos que tratem da temática proposta, sob
as óticas da História, da Sociologia, Antropologia e ciências afins.
2. CONTOS, CANÇÕES E CENAS: O CANGAÇO EM IMAGENS, LETRAS E
SONS
Caroline de Araújo Lima
Mestre em História Regional e Local (UNEB/Campus V)
Professora do curso de História da Universidade do Estado da
Bahia (UNEB/Campus XVIII)
Coordenadora do Projeto de Iniciação Científica “História,
cinema e ensino de História: o sertão, o cangaceiro e o beato no cinema
brasileiro” (2012/2013)
Resumo: Este simpósio temático tem como proposta reunir
estudantes e pesquisadores com o objetivo de divulgar resultados de pesquisas
relacionadas ao tema do Cangaço. Pretendemos analisar as representações dos
cangaceiros no cinema, nos folhetos de cordel, na literatura, nas fotografias
jornalísticas, dentre outras linguagens. A partir de tais linguagens que deram
a esses personagens contornos míticos e estereotipados, ofereceremos ricas
discussões sobre identidade, representações de sertão e sertanejo, relações de
poder, de gênero e de memória. O simpósio está aberto para receber propostas de
temas que versem sobre o universo cultural dos sertões e sertanejos no campo do
audiovisual, da literatura de cordel, na área fotográfica e da música popular.
3. LINGUAGENS E NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA: DOMÍNIOS, ABORDAGENS, ENSINO E PESQUISA
Jairo Carvalho do Nascimento (UNEB/Campus VI)
Doutorando em História – UFBA
Mestre em História Social (UFBA)
Professor do curso de História da UNEB/Campus VI
Eduardo de Lima Leite (UNEB/Campus VI)
Mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Especialização em Educação, Cultura e Memória (UESB)
Professor de História da Educação Básica/Bahia
Maria Sigmar Coutinho Passos (UNEB/Campus VI)
Doutoranda em Educação – UFBA
Mestre em Educação e Contemporaneidade (UNEB)
Professora do curso de História da UNEB/Campus VI
Resumo: Este simpósio tem por objetivo reunir pesquisadores,
professores universitários e estudantes de pós-graduação vinculados à pesquisa
e ao ensino no campo da disciplina História e áreas afins, propiciando um
espaço para a exposição de trabalhos acadêmicos e experiências didáticas
relacionados aos seguintes temas: a relação cinema/história (temas, fontes,
teoria); o uso de documentos imagéticos (cinema, fotografia, iconografia) em
sala de aula; a música e o ensino de História; a utilização da televisão como
veículo de ensino; as novas tecnologias de informação e comunicação
(TIC/computadores, internet, etc.) e suas relações com a educação. Em que
medida as diferentes linguagens e as novas tecnologias de informação e
comunicação contribuem para a produção do conhecimento histórico, para o
trabalho do professor de História? Essa pergunta será o ponto de partida para
promover o debate durante o simpósio. O simpósio estará aberto para receber,
também, propostas de experiências didáticas e pesquisas de professores da
educação básica e de graduandos em História e áreas afins.
4. PROCESSOS DE PATRIMONIALIZAÇÃO E SUAS REPERCUSSÕES NOS
“ESPAÇOS DA TRADIÇÃO”
Bruno Goulart Machado Silva
Doutorando em Antropologia Social pela Universidade de
Brasília
Mestre em Antropologia Social (UFRN)
Jean Pierre Pierote Silva
Mestrando em Antropologia Social pela Universidade Federal
de Goiás
Graduado em Ciências Sociais (UFG)
Resumo: A noção de patrimônio cultural está na agenda das
ações estatais nas últimas décadas. Essas políticas se voltam muitas vezes para
populações e espaços geográficos circunscritos ao campo discursivo da tradição.
Sejam patrimônios materiais ou imateriais, os processos de patrimonialização
trazem consequências para os atores ligados a esses bens culturais. Este
simpósio temático tem como objetivo promover o debate sobre esses processos do
ponto de vista dos próprios atores sociais afetados pelas políticas
patrimoniais, especificamente aqueles situados nos lugares imaginados como
“Sertão” pelo pensamento social brasileiro. O debate visa a contribuir para a
atual discussão dos processos de patrimonialização a partir de alguns
questionamentos: Como a memória dos grupos é acionada e ressignificada nestas
políticas? Como os grupos as têm percebido? De que forma a patrimonialização
afeta a relação dos grupos envolvidos com os bens culturais?
5. NACIONALISMO E MODERNIZAÇÃO NO DEBATE INTELECTUAL,
CIENTÍFICO E LITERÁRIO NA PRIMEIRA REPÚBLICA
Renailda Ferreira Cazumbá
Doutoranda em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Mestre em Literatura e Diversidade Cultural (UEFS)
Professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus
XX)
Wilson da Silva Santos
Doutorando em Filosofia e História da Educação (Unicamp)
Mestre em Educação (UFPB)
Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus
XX)
Resumo: O debate intelectual travado na Primeira República
no Brasil (1889-1930) polarizou-se em torno de temas como nação, ciência, raça
e civilização. Na época referendada, a discussão nacionalista baseava-se numa concepção
modernizadora e no cosmopolitismo que embasavam um projeto civilizador para o
país, em torno de propostas idealistas que animavam as pesquisas sociológicas,
históricas, políticas e a escrita literária na virada do século XIX para o XX.
Escritos científicos, literários e jornalísticos na Primeira República se
unificaram em torno das projeções do positivismo e do liberalismo, que
motivaram um grupo de intelectuais (Tobias Barreto, Araripe Jr., José
Veríssimo, Sílvio Romero, Graça Aranha, Anísio Teixeira) para a defesa e
anseios de modernização e de superação do "atraso" que nos fazia um
país de maioria analfabeta e miserável frente às nações da Europa. Esse debate
nacionalista era também motivado pela aspiração de descoberta de parte do país
ainda desconhecida – o sertão e a periferia – através de uma produção crítica e
da escrita literária (Euclides da Cunha, Lima Barreto). Pretende-se com esse
simpósio integrar trabalhos que retomem os debates intelectuais e literários em
torno do problema da identidade nacional e da modernização durante a Primeira
República no Brasil, incorporando pesquisadores das áreas de História,
Geografia, Educação, Sociologia e Literatura.
6. MEMÓRIA, IDENTIDADE E PATRIMÔNIO
Aline de Caldas Costa dos Santos
Doutoranda em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Mestre em Cultura & Turismo (UESC)
Pesquisadora do grupo Identidade Cultural e Expressões
Regionais (ICER/UESC)
Gisane Souza Santana
Mestranda em Letras: Linguagens e Representações (UESC)
Especialização em Estudos Comparados de Literaturas (UESC)
Pesquisadora do grupo Identidade Cultural e Expressões
Regionais (ICER/UESC)
Bolsista CAPES
Resumo - Esse simpósio visa a discutir as representações
identitárias e trânsitos culturais com ênfase em temas relacionados à memória e
ao patrimônio cultural (SIMÕES, 2006; HALL, 2002; ANDERSON, 2008; LE GOFF,
1990; NORA, 1993). Pretende-se discutir representações comunitárias e a
interface de discursos de identidade a partir dessas expressões simbólicas
(memória/patrimônio), a visibilidade do patrimônio cultural e as ações
políticas que a sustentam em atenção ao fenômeno dos fluxos sociais.
7. ESTUDOS EM HISTÓRIA CULTURAL: OBJETOS, PROBLEMAS E
ABORDAGENS
Cleide de Lima Chaves
Doutora em História Social (UFRJ)
Professora Adjunta da área de História do Brasil (DH/UESB)
Márcia Santos Lemos
Doutora em História (UFF)
Professora Adjunta da área de História Antiga e Medieval
(DH/UESB)
Resumo: A proposta deste Simpósio é uma iniciativa do
Laboratório de Estudos em História Cultural (UESB). O objetivo do LEHC é
fomentar a produção na área, fortalecer as linhas de pesquisa do grupo,
promover ações multidisciplinares, apontar novas perspectivas de análise dos
objetos da cultura e estimular a formação de jovens pesquisadores. Nesta
perspectiva, o simpósio pretende reunir pesquisadores interessados na História
Cultural, com o objetivo de conhecer e divulgar diferentes enfoques e leituras
dentro desse campo. Deverão ser debatidos temas comuns ou complementares, como:
História e Literatura; fronteiras; representações; práticas religiosas; poder
simbólico; gênero; discurso e apropriação; linguagens: os mundos da escrita, da
leitura, da oralidade e da imagem; identidade; cidade; memória, História e
historiografia, dentre outros temas relacionados. É de interesse igualmente
discutir trabalhos que contribuam para atualizar o debate sobre fontes, métodos
e teorias no campo da História Cultural.
8. VIOLÊNCIA, BANDITISMO E DISPUTAS POLÍTICAS NOS SERTÕES DO
NORDESTE, SÉCULOS XIX E XX
Lina Maria Brandão de Aras
Doutora em História (USP)
Professora do Departamento e do PPG História da FFCH/UFBA
Rafael Sancho Carvalho da Silva
Mestre em História Social (UFBA)
Professor Substituto do Departamento de História da UFBA
Resumo: O simpósio temático objetiva analisar as disputas
políticas nos sertões do Nordeste e suas relações com banditismo e outras
formas de manifestações de violência vinculadas aos conflitos políticos. São
três temas que mantêm relação entre si e, dessa forma, pretendemos agregar
pesquisadores interessados em analisar e debater o banditismo e seu vínculo com
as disputas do mandonismo regional, bem como diversas formas de expressões de
violência. Agregamos pesquisas relacionadas não só com o sertão baiano, mas
como de outras áreas do Nordeste brasileiro nos séculos XIX e XX. Apesar de
diferentes momentos da história do Brasil, interessa o debate sobre as disputas
políticas e suas formas de expressão através da violência e do banditismo em
diferentes momentos da história dos sertões nordestinos.
9. ESCRITAS DE LUGARES: HISTÓRIA E LITERATURA, PAISAGENS E
SENSIBILIDADES
Clóvis F. R. M. Oliveira
Doutor em História (UnB)
Professor Assistente da UNEB/Campus II/Alagoinhas)
Valter Guimarães Soares
Mestre em Literatura (UEFS)
Professor Assistente da UEFS
Resumo: Produto de “camadas de pedras e sonhos”, as
paisagens emergem como inscrições, imagens grafadas na memória e criadoras de
fronteiras e identidades. As escriturações riscam linhas que ligam e desligam
pontos, criam referenciais de lembranças e constroem monumentos para
celebrações coletivas. Nessa trajetória de escrita de discursos, historiadores
e literários, em tensos jogos de trocas, estabelecem marcos, escolhem os
materiais para serem usados e descartados e, sob o pretexto de descrever,
produzem e dão forma aos lugares, materializando o que antes estava disperso na
forma de sonhos. Esta proposta de simpósio temático pretende acolherestudos
quese dedicam a pensar espaços, memória e paisagens nas suas mais diversas
figurações: litoral, sertão, urbano-rural, campo-cidade, centro-periferia.
10. RASTOS, RESTOS E ROSTOS: HISTÓRIA, LITERATURA, CINEMA E
OUTRAS ARTES NA INVENÇÃO DOS SERTÕES
Alex dos Santos Guimarães
Mestre em Teoria Literária e Crítica da Cultura (UFSJ)
Especialização em Teoria e História Literária (UESB)
Graduado em História (UESB)
Joslan Santos Sampaio
Mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Especialização em Teoria e História Literária (UESB)
Resumo: O objetivo deste simpósio é conhecer experiências
históricas em que a arte, em suas múltiplas formas de expressão – da literatura
ao cinema, da música às artes visuais – cria representações, imagens,
percepções e sensações que afetam o imaginário social e político, incidindo na
memória multifacetada dos sertões. Sabe-se hoje, para além da “teoria do
reflexo” que norteou as pesquisas históricas até os anos de 1960, que mais do
que refletir um suposto mundo objetivo, a arte institui “realidades”, produz
conhecimentos e desejos, molda comportamentos e gestos, oferece novos temas e
problemáticas, abre novos espaços para a imaginação criativa, afetando a
psique, a memória, a escrita da História e os seus modos de atuação. Por tudo
isso, as artes têm papel fundamental na invenção discursiva “dos sertões”,
imaginando o cangaço, o coronelismo, o messianismo, os movimentos sociais,
políticos, religiosos e culturais.
11. MOVIMENTOS SOCIAIS: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
Lemuel Rodrigues da Silva
Doutor em Ciências Sociais (UFRN)
Mestre em História (UFPE)
Professor do curso de História da UERN
Marcílio Lima Falcão
Doutorando em História Social (USP)
Mestre em História (UFC)
Professor do curso de História da UERN
Resumo: A temática que envolve as discussões sobre religião
e religiosidade, no que diz respeito aos movimentos sociais rurais e urbanos,
tem dado ênfase na configuração de tais movimentos como formas de contestação
social. Nesse sentido, o estudo sobre os movimentos sociais passa a ser visto
para além de seus aspectos econômicos e políticos e, ao buscar a importância do
sagrado e do simbólico na gênese e desenvolvimento de tais movimentos, abrem-se
novas possibilidades e novas formas de abordar a temática. Assim, preocupado
com essas questões, esse simpósio temático busca ser um espaço de discussão e
diálogo entre pares que, aparentemente, são opostos como o sagrado\profano,
material\simbólico, político\econômico, mas que, em nossa proposta, também são
dialogais e promovem um profícuo debate historiográfico sobre os diversos
aspectos e sujeitos que em suas experiências tiveram o sagrado\profano como
elementos norteadores em suas formas de resistir.
Minicursos
1. A APROPRIAÇÃO E MERCADORIZAÇÃO DA MEMÓRIA LAMPIÔNICA NA
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE SERRA TALHADA – PE
José Ferreira Júnior
Doutorando em Ciências Sociais (UFCG)
FACISST – Faculdade de Ciências Sociais de Serra Talhada –
PE
Ementa: A identidade trata de uma representação de si para
si e de si para os outros. Serra Talhada, cidade sertaneja pernambucana,
representa-se, nacional e mundialmente, como sendo a Capital do Xaxado e, por
tabela, terra de Lampião, uma vez que, na literatura local, tornou-se
lugar-comum atribuir ao cangaceiro a invenção da dança que identifica a cidade.
A identidade local serra-talhadense, nada obstante experimentar cristalização,
trata de uma invenção possível de se detectar início e autores, além disso, sua
ascensão, em detrimento de uma outra nomenclatura que identificava a cidade
(tricampeã da beleza feminina), torna-a fenômeno social promotor de
atratividade a pesquisadores. A mudança identitária do lugar de nascimento de
Lampião, por si só, já se revela temática viabilizadora de discussão
proveitosa. Porém, essa discussão se torna mais acentuada quando se verifica,
mais detidamente, o enredo que possibilitou tal mutação: a ação dos produtores
culturais, a influência midiática, bem como a resistência imposta. Ademais,
também se revela digna de nota a maneira por que a memória lampiônica é
comercializada e, nesse comercializar, a privatização dos lugares de memória
lampiônica. Somada à complexidade caracterizadora da construção da identidade
local, verifica-se a fluidez identitária que perpassa o citadino
serra-talhadense, revelada em seus discursos, no que se refere a identificar-se
com Lampião. Este minicurso tem como proposta discutir o uso da memória
lampiônica em Serra Talhada na construção identitária do lugar, as ações
protagonizadas pelos inventores dessa identidade e o contributo da mídia,
tomando-se como elemento de referência, além de aporte teórico
histórico-sociológico, o resultado de pesquisas realizadas in loco.
Objetivos: Analisar o processo de construção da identidade
serra-talhadense e sua relação com a apropriação e mercadolização da memória
lampiônica; Identificar as ações promotoras da glorificação da memória
lampiônica Serra Talhada; Relatar as reações caracterizadoras de resistência à
glorificação da memória lampiônica na cidade; Discutir os reflexos da
glorificação da memória lampiônica no cotidiano serra-talhadense; Analisar as
representações dos citadinos serra-talhadenses em relação à glorificação da
memória lampiônica na cidade.
2. RELIGIOSIDADE E CONFLITO NO SERTÃO CONSELHEIRISTA: A
PERSEGUIÇÃO DO CLERO DA BAHIA A ANTÔNIO CONSELHEIRO E CANUDOS (1874-1897).
Leandro Aquino Wanderlei
Mestrando em História Social (UFPE)
Professor do Ensino Básico da Rede Escolar do Estado da Paraíba.
Ementa: Estudo dos fatores de ordem religiosa, política e
social que explicam a perseguição da Igreja Católica, em particular da
Arquidiocese da Bahia e de suas freguesias nos sertões, às prédicas, devoções e
obras assistenciais dirigidas por Antônio Conselheiro, em colaboração com as
populações sertanejas do nordeste da Bahia e de Sergipe, inseridos num processo
mais amplo de reforma do catolicismo, empreendida sob o influxo tridentino e
por meio da direção dos bispos ultramontanos no Brasil, na segunda metade do
século XIX.
Objetivos: Discutir os limites da ação religiosa da Igreja
frente à religiosidade leiga, predominante no catolicismo brasileiro nos tempos
de colônia e ao longo do século XIX; Avaliar o controle do Estado sobre a
instituição eclesiástica (regime de Padroado) e a situação política da Igreja
nos primórdios do regime republicano; Estabelecer relação entre estes fatores
históricos e a campanha do clero, especialmente na Bahia, contra Antônio
Conselheiro e Canudos (1874-1897).
3. O CICLO DO CANGAÇO NO MUNDO IMAGINÁRIO DA LITERATURA DE
CORDEL
José Paulo Ferreira de Moura
Licenciado em História pela Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO)
Pesquisador e Escritor Membro da Sociedade Brasileira de
Estudos do Cangaço - SBEC
Ementa: O cangaço é um dos temas mais explorados na
literatura de cordel, onde o cangaceiro é quase sempre retratado como herói. A
literatura de cordel é, como qualquer outra forma artística, uma manifestação
cultural. Por meio desta escrita eram transmitidas as cantigas, os poemas e as
histórias do povo pelo próprio povo, onde os cordelistas eram os poetas que
viviam (e sobreviviam) no meio das classes menos favorecidas. O objetivo do
minicurso é apontar a importância que a literatura de cordel teve para o cangaço
e, através dele, a visão do cangaço na ótica do povo, transformando o mundo
real dos cangaceiros, através do imaginário das narrativas poéticas, em
verdadeiros guerreiros que lutavam contra os desmandos dos coronéis e a favor
do povo. Como a literatura de cordel
está intimamente relacionada com o ciclo do cangaço, este minicurso se
justifica pela relevância de compreender até onde este imaginário poético se
sobrepôs à realidade vivida naquele tempo cruel de lutas, intrigas e desmandos
sociais. E é através da leitura de alguns épicos do cordel/cangaço que
retrataremos a magia da recitação e o romantismo dos diálogos entrando em
consonância com o imaginário.
Objetivos: Abordar o fenômeno do Cangaço na ótica dos poetas
de literatura de cordel; Mostrar que a vida dos cangaceiros retratada através
da literatura de cordel é completamente parecida com as dos livros de história.
4. O CANGAÇO E AS VIAGENS PELA LITERATURA, MÚSICA E IMAGEM.
Rubervânio da Cruz Lima
Graduação em Letras – Inglês e Português (FASETE-2008)
Pós-Graduação em Estudos Literários (UEFS-2009)
Pós-Graduação em Gestão Cultural (SENAC-2013)
Sócio da SBEC.
Ementa: Estudo da relação Cangaço/História apontando alguns
aspectos sobre o cangaço e sua trajetória histórica, desde o principio do
fenômeno até a figura de Lampião, como aspectos que apontam o modo de vida e os
costumes dos cangaceiros. Pretende-se evidenciar a influência do cangaço nas
expressões literárias que fazem parte da cultura popular, como o cordel e a
xilogravura.
Analisaremos o cangaço e sua influência na música e nas
artes plásticas da região Nordeste. Estudar as representações visuais do cangaço
a partir de fotos e filmes.
Objetivos: Envolver os participantes com esse tipo peculiar
de estudo, promovendo também uma discussão sobre o que vem a ser o tema, até os
dias atuais e as suas influências nas várias expressões artísticas (geral);
Promover um debate que aborde a questão da ligação entre o fenômeno do Cangaço
e as artes, de um modo geral, além de evidenciar algumas expressões artísticas
populares ligadas ao tema, mostrando-os em um estudo bibliográfico expositivo;
Desenvolver o senso crítico e promover a troca de experiência através de
intervenções dos participantes, a partir da exposição de aspectos que tratem da
temática; Associar essa abordagem à montagem de um painel de fotos que farão
parte de uma exposição realizada coletivamente ao término do minicurso cujo
objetivo é oferecer a oportunidade dos participantes aplicarem o conhecimento
através do desafio de tirar possíveis dúvidas dos visitantes dessa exposição.
5. UMA IDENTIDADE SERTANEJA?
Danilo Uzêda da Cruz
Graduando em Ciências Sociais, Universidade Federal da Bahia
- UFBA
Graduado em História, Universidade Estadual de Feira de
Santana - UEFS
Especialista em Educação Superior, Faculdade de Tecnologia e
Ciências – FTC
Mestrando em Desenvolvimento Regional e Urbano, Universidade
Salvador - UNIFACS
Ementa: O minicurso abordará o processo de construção da
identidade sertaneja e suas dimensões sociais, políticas, econômicas e
culturais, discutindo os elementos dessa identidade e as relações que
estabelece com o mundo contemporâneo. De modo geral, o minicurso versará sobre
os seguintes temas: construção de identidades coletivas, região, territórios e
comunidades; o sertão, história e política, região e cultura; o imaginário no
sertão; o sertanejo e as transformações sociais, econômicas, ambientais e
políticas do século XXI.
Objetivos: Debater a construção da identidade sertaneja;
Discutir elementos do imaginário sertanejo e as transformações sociais,
econômicas, ambientais e políticas do século XXI.
6. ANÉSIA CAUAÇU: PIONEIRA NA PARTICIPAÇÃO “FEMININA” NO
CANGAÇO
Domingos Ailton Ribeiro de Carvalho
Mestre em Memória Social (UNIRIO)
Especialista em Literatura e Ensino da Literatura (UESB)
Licenciado em Letras (UESB)
Professor da Pós-Graduação das Faculdades Euclides Fernandes
(FIEF)
Ementa: Estudo da participação feminina no cangaço. O papel
pioneiro de Anésia Cauaçu. Contempla abordagens sobre as raízes do coronelismo
e do cangaço na Chapada Diamantina e no sudoeste baiano, além de abordar o que
permaneceu na memória coletiva de tradição oral da região de Jequié sobre os
Cauaçus.
Objetivos: Revelar o papel pioneiro de Anésia Cauaçu no
cangaço e no processo de emancipação da mulher do sertão; Discutir as origens
do coronelismo e do cangaço na Chapada Diamantina e no sudoeste baiano;
Refletir sobre a memória coletiva a respeito dos Cauaçus.
7. MULHERES NEGRAS: PRÁTICAS CULTURAIS E MILITÂNCIA EM
COMUNIDADES TRADICIONAIS DO ALTO SERTÃO BAIANO
Karla Dias de Lima
Especialista em Educação e Diversidade Étnico-Racial (UESB)
Professora da Rede Estadual de Ensino e Pesquisadora
(GEPEECS).
Leila Maria Prates Teixeira
Mestre em História (PPGHIS-UNEB)
Professora do curso de História (UESB)
Ementa: Este minicurso pretende discutir as estratégias de
sobrevivência de práticas culturais desempenhadas por mulheres negras em
comunidades quilombolas do Alto Sertão da Bahia, como uma possibilidade de
reconstruir vivências, afetividade, ancestralidade, memória e identidade de
gênero. As concepções atuais acerca da história das mulheres e da liderança
feminina nos segmentos populares colaboram para a análise das especificidades
das relações vivenciadas pelas mulheres negras em comunidades tradicionais.
Nesse sentido, abordaremos conceitos introdutórios relacionados à mulher negra,
à liderança feminina, à cultura negra, à identidade étnico-racial e aos quilombos,
privilegiando estudos concentrados nas comunidades de Tomé Nunes (Malhada/BA) e
Tucum (Tanhaçu/BA), localidades pesquisadas pelas autoras dessa proposta.
Objetivos: Analisar o prestígio feminino através da marcante
participação nas questões políticas e na manutenção das práticas culturais
nessas comunidades; Conhecer as formas de sobrevivência e resistência criada
por mulheres negras e quilombolas em comunidades do Alto Sertão baiano;
Refletir sobre os conceitos de gênero e identidade na contemporaneidade.
8. O CANGAÇO COMO FENÔMENO SOCIAL
Josué Damasceno Pereira
Pesquisador da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço -
SBEC
Resumo: A proposta de um minicurso voltado para a temática
do cangaço como fenômeno social tem por objetivo despertar no interlocutor um
olhar mais crítico a respeito das condições de vida e relações sociais nos
sertões do Nordeste brasileiro na primeira metade do século XX. Para tanto,
nossas atividades foram organizadas em função de quatro eixos: o banditismo nos
sertões do Nordeste; cangaço e política; cangaço e religião; e o mito Lampião.
Tal procedimento nos permite ponderar sobre as questões que envolvem os
cangaceiros e suas relações com a sociedade sertaneja, em especial a classe
política, setores do clero católico e, por fim, a construção do mito em torno
da figura de Virgulino Ferreira, o Lampião. O conhecimento dessas relações
constitui fatores importantes no processo de compreensão da História Regional.
Objetivos: Analisar a formação do cangaço no Nordeste brasileiro;
Estudar a constituição do mito de Lampião na cultura popular do Nordeste.
9. VEREDAS DO GRANDE SERTÃO: CRENÇA, AMOR E VIOLÊNCIA NO
IMAGINÁRIO DO SERTÃO DE JOÃO GUIMARÃES ROSA
Halysson F. Dias Santos
Doutorando em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Graduação em Letras (UESB)
Professor do curso de Letras (UESB)
Heurisgleides Sousa Teixeira
Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Especialização em Teoria e História Literária (UESB)
Graduação em Letras (UESB)
Professora da UNEB (Campus IX/Barreiras)
Ementa: O imaginário do sertão na obra de João Guimarães
Rosa. A ficcionalização das crenças, do amor e as relações de conflito entre os
jagunços.
Objetivo: Apresentar e discutir o imaginário do sertão na
obra de Guimarães Rosa, a partir de elementos tematizados no romance Grande
sertão: veredas.
10. REVIRAMUNDO – O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM ENSAIO
AUDIOVISUAL A PARTIR DA “ENCICLOPÉDIA AUDIOVISUAL DA CULTURA POPULAR DO
SERTÃO”, DE GERALDO SARNO
Felipe Corrêa Bomfim
Mestrando do programa de Pós-Graduação em Multimeios da
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Graduado em Cinema pela Universidade de Bolonha (Itália)
Glauber Brito Matos Lacerda
Mestre em “Memória: Linguagem e Sociedade” (UESB)
Professor de “Documentário” e “Técnicas de Sonorização” no
curso de Cinema e Audiovisual (UESB)
Ementa: Entre os anos de 1969 e 1972, o cineasta Geraldo
Sarno dirigiu uma série de curtas-metragens documentais sobre manifestações da
cultura popular nordestina intitulada “Enciclopédia Audiovisual da Cultura
Popular do Sertão”. Em março de 2013, Geraldo Sarno voltou à sua terra natal, a
cidade de Poções (BA), acompanhado por uma equipe de filmagens que registrou o
reencontro do cineasta com pessoas e lugares da sua infância que,
declaradamente, influenciaram sua obra. O minicurso apresenta o processo de
construção do filme-ensaio “Reviramundo” que aborda o caráter memorialista da
obra de Geraldo Sarno, apresentando um diálogo das suas memórias de infância
com o conteúdo e com a forma da série documental dirigida pelo mesmo.
Objetivos: Apresentar o processo de criação do filme-ensaio
“Reviramundo” a partir de um diálogo com a forma e com o conteúdo dos filmes da
“Enciclopédia Audiovisual da Cultura Popular do Sertão”, de Geraldo Sarno;
Assistir aos filmes da Enciclopédia Audiovisual da Cultura Popular do Sertão;
Discutir os aspectos formais e o conteúdo do conjunto da obra; Destacar o
caráter memorialista da produção documental de Sarno; Apresentar o processo de
construção do filme-ensaio.
Maiores informações: Blog da SBEC
terça-feira, 23 de julho de 2013
Aos 72 anos, músico Dominguinhos morre em São Paulo
Músico, que lutava há mais de seis anos contra um câncer de pulmão, estava internado desde o dia 13 de janeiro na capital paulista
Morreu, nesta terça-feira (23), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o cantor, instrumentista e compositor José Domingo de Morais, o Dominguinhos, aos 72 anos. O músico lutava há mais de seis anos contra uma câncer de pulmão e desde dezembro estava internardo com pneumonia e arritmia cardíaca.
Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital paulista, Dominguinhos morreu às 18h, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Além do problema pulmonar, o músico era diabético.
O velório será realizado em São Paulo, enquanto o enterro ocorrerá no Recife. Ainda não foram confirmados os locais dos trabalhos.
Dominguinhos foi internado em estado grave no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Joana, no Recife, no dia 17 de dezembro do ano passado. Pouco menos de um mês depois, em 13 de janeiro, ele foi transferido para o Sírio-Libanês, em São Paulo, a pedido de familiares.
Na época da internação na capital paulista, o tratamento era avaliado de forma positiva, já que ele respondia de forma satisfatória a ele. No dia 9 de julho, no entanto, Dominguinhos piorou e precisou ser transferido às pressas para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital. O estado já era avaliado como grave pelos médicos.
Os problemas de saúde já eram sentidos por Dominguinhos muito antes da internação no final do ano passado. Em outra ocasião, em agosto de 2011, o músico cancelou uma série de shows também por conta de seu estado de saúde. Na ocasião, o motivo foi uma falta de ar, consequência de um problema no coração que o obrigou a ser submetido a um cateterismo e a uma angioplastia.
Carreira
José Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos, nasceu em Garanhus, no dia 12 de fevereiro de 1941. Instrumentista, cantor e compositor, ele começou a carreira no trio de irmãos Os Três Pinguins, quando tinha sete anos. Em uma das apresentações, o grupo tocou para Luiz Gonzaga, que encantado com a habilidade do menino resolveu apadrinhá-lo. Em 1954, foi para o Rio de Janeiro tentar construir sua carreira.
José Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos, nasceu em Garanhus, no dia 12 de fevereiro de 1941. Instrumentista, cantor e compositor, ele começou a carreira no trio de irmãos Os Três Pinguins, quando tinha sete anos. Em uma das apresentações, o grupo tocou para Luiz Gonzaga, que encantado com a habilidade do menino resolveu apadrinhá-lo. Em 1954, foi para o Rio de Janeiro tentar construir sua carreira.
Na capital fluminense, ganhou uma sanfona de Gonzagão e formou com Miudinho e Borborema o Trio Nordestino. Em 1957, se casou com sua primeira mulher, Janete, com quem teve dois filhos - Mauro e Madeleine.
Dez anos depois, em1967, Pedro Sertanejo levou o rapaz para gravar discos de forró como solista. Um ano depois, ele conheceu em uma turnê a cantora Lucinete Ferreira, mais conhecida como Anastácia, que viria a se tornar sua segunda mulher, além de parceira musical em mais de duas centenas de canções de sucesso, como Eu Só Quero Um Xodó, Tenho Sede, Saudade Matadeira e Forró em Petrolina.
No pós-tropicalismo, firmou parcerias com Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Durante o período, conheceu e se casou com Guadalupe, sua segunda mulher. Com Chico Buarque escreveu Tantas Palavras e Xote da Navegação. Apesar de tantos nomes já famosos, foi com Nando Cordel que fez uma de suas canções mais famosas: De Volta pro Aconchego, que viria a se popularizar na voz de Elba Ramalho.
Na década de 1970, conheceu em um show de Nara Leão a dançarina Guadalupe Mendonça, que se tornaria sua terceira e última mulher. O casal teve uma filha, a cantora Liv Moraes.
Em 2002, Dominguinhos se consagrou como vencedor do Grammy Latino, com o álbum Chegando de Mansinho. Quatro anos depois, levou o Prêmio Tim como Melhor Cantor Regional. Em 2010, ganhou o Prêmio Shell de Música. O último álbum do cantor, Yamandu + Dominguinhos, foi lançado em 2008.
Discografia
1964 - Fim de Festa
1965 - Cheinho de Molho
1966 - 13 de Dezembro
1973 - Lamento de Caboclo
1973 - Tudo Azul
1973 - Festa no Sertão
1974 - Dominguinhos e Seu Acordeon
1975 - Forró de Dominguinhos
1976 - Domingo, Menino Dominguinhos
1977 - Oi, Lá Vou Eu
1978 - Oxente Dominguinhos
1979 - Após Tá Certo
1980 - Quem me Levará Sou Eu
1981 - Querubim
1982 - A Maravilhosa Música Brasileira
1982 - Simplicidade
1982 - Dominguinhos e Sua Sanfona
1983 - Festejo e Alegria
1985 - Isso Aqui Tá Bom Demais
1986 - Gostoso Demais
1987 - Seu Domingos
1988 - É Isso Aí! Simples Como a Vida
1989 - Veredas Nordestinas
1990 - Aqui Tá Ficando Bom
1991 - Dominguinhos é Brasil
1992 - Garanhuns
1993 - O Trinado do Trovão
1994 - Choro Chorado
1994 - Nas Quebradas do Sertão
1995 - Dominguinhos é Tradição
1996 - Pé de Poeira
1997 - Dominguinhos & Convidados Cantam Luiz Gonzaga
1998 - Nas Costas do Brasil
1999 - Você Vai Ver o Que é Bom
2001 - Dominguinhos Ao Vivo
2001 - Lembrando de Você
2002 - Chegando de Mansinho
2004 - Cada un Belisca un Pouco
2005 - Elba Ramalho & Dominguinhos
2006 - Conterrâneos
2007 - Canteiro
2008 - Yamandu + Dominguinhos
1965 - Cheinho de Molho
1966 - 13 de Dezembro
1973 - Lamento de Caboclo
1973 - Tudo Azul
1973 - Festa no Sertão
1974 - Dominguinhos e Seu Acordeon
1975 - Forró de Dominguinhos
1976 - Domingo, Menino Dominguinhos
1977 - Oi, Lá Vou Eu
1978 - Oxente Dominguinhos
1979 - Após Tá Certo
1980 - Quem me Levará Sou Eu
1981 - Querubim
1982 - A Maravilhosa Música Brasileira
1982 - Simplicidade
1982 - Dominguinhos e Sua Sanfona
1983 - Festejo e Alegria
1985 - Isso Aqui Tá Bom Demais
1986 - Gostoso Demais
1987 - Seu Domingos
1988 - É Isso Aí! Simples Como a Vida
1989 - Veredas Nordestinas
1990 - Aqui Tá Ficando Bom
1991 - Dominguinhos é Brasil
1992 - Garanhuns
1993 - O Trinado do Trovão
1994 - Choro Chorado
1994 - Nas Quebradas do Sertão
1995 - Dominguinhos é Tradição
1996 - Pé de Poeira
1997 - Dominguinhos & Convidados Cantam Luiz Gonzaga
1998 - Nas Costas do Brasil
1999 - Você Vai Ver o Que é Bom
2001 - Dominguinhos Ao Vivo
2001 - Lembrando de Você
2002 - Chegando de Mansinho
2004 - Cada un Belisca un Pouco
2005 - Elba Ramalho & Dominguinhos
2006 - Conterrâneos
2007 - Canteiro
2008 - Yamandu + Dominguinhos
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Estado de saúde do cantor Dominguinhos permanece estável
O estado de saúde do cantor e compositor José Domingos de Moraes, conhecido no mundo artístico como Dominguinhos, mantinha-se estável na manhã deste sábado (22), de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Santa Joana, no Recife.
Com um quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca, Dominguinhos está internado na Unidade Coronária do hospital Santa Joana, em Recife, desde a última segunda. Ele permanece recebendo tratamento antimicrobianos, está sedado e respira com ajuda de aparelhos.
Ainda segundo boletim divulgado neste sábado, não há previsão de modificação no tratamento ao menos nas próximas 48 horas.
Nesta quinta-feira, a família do cantor divulgou uma nota pedindo orações e pensamentos positivos de seus fãs. "O apoio do público que sempre admirou e acompanhou seu trabalho é de grande importância", diz a nota. A cantora Elba Ramalho também pediu por preces. "Dominguinhos, nosso querido mestre, se interna em Recife em estado grave. Ó Deus! Pedimos orações", escreveu ela em seu Twitter.
A apresentação mais recente de Dominguinhos foi na cidade de Exu, Pernambuco, na última quinta-feira, durante as comemoraçãoes do centenário de Luiz Gonzaga. O show comemorativo também teve participação de Gilberto Gil e Liv Moraes, filha de Dominguinhos.
Diagnosticado com câncer de pulmão há cinco anos, Dominguinhos sofreu um princípio de infarto no início de 2011, quando foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele foi foi submetido a um cateterismo e a uma angioplastia. Por conta de seu estado de saúde, cancelou dois shows no final de 2011.
Também no ano passado, o músico foi tema do documentário "Dominguinhos Volta e Meia" sobre sua vida e obra. O filme foi idealizado pela cantora e compositora Mariana Aydar, pelo multiinstrumentista e produtor musical Duani Martins, e pelo pianista Eduardo Nazarian.
O trabalho tem participação de artistas como Hermeto Pascoal, Lenine, João Donato, Gilberto Gil, Djavan, Hamilton de Holanda, Yamandu Costa e a cantora caboverdiana Mayra Andrade.
No site oficial do cantor, o próximo show está marcado para o dia 31 de dezembro em Brasília. Ainda não há informações se o compromisso será cancelado.
Carreira
Nascido em Garanhuns, Pernambuco, Dominguinhos conheceu Luiz Gonzaga na infância e, ganhou dele, sua primeira sanfona, aos 13 anos, tornando-se herdeiro artístico do rei do baião. Entre suas músicas mais conhecidas estão "De Volta para o Aconchego", "Isto Aqui Tá Bom Demais" e "Eu Só Quero Um Xodó". Esta última, de 1973, já foi regravada mais de 250 vezes, inclusive em inglês, holandês e italiano.
Nascido em Garanhuns, Pernambuco, Dominguinhos conheceu Luiz Gonzaga na infância e, ganhou dele, sua primeira sanfona, aos 13 anos, tornando-se herdeiro artístico do rei do baião. Entre suas músicas mais conhecidas estão "De Volta para o Aconchego", "Isto Aqui Tá Bom Demais" e "Eu Só Quero Um Xodó". Esta última, de 1973, já foi regravada mais de 250 vezes, inclusive em inglês, holandês e italiano.
*com informações da Agência Estado.
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